segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A demissão é uma exigência!

Sabia que em Odivelas existem pessoas a exercer a sua actividade na causa pública, mas que se comportam com rivalidades e atitudes pouco próprias de quem tem o dever de em primeiro lugar potenciar a aproximação e a entreajuda das pessoas, bem como o desenvolvimento do nosso Concelho?
Como é possível que o Vereador das Actividades Económicas que me recuso a dizer o nome, tenha a ousadia e o descaramento de anunciar em Reunião de Câmara que criou em conjunto com outra Vereadora a duplicação de uma nova Confraria da Marmelada, quando já existe uma Confraria da Marmelada há um ano em Odivelas.
O que pretendem estes senhores? Estão a falar em nome pessoal ou na qualidade de detentores de cargos públicos? Será que estão a brincar às marmeladas?
Quem lidera tem o dever de pôr ordem na casa e não pode pactuar com actuações e intervenções deste tipo, por isso é indispensável que quanto antes se acabe com esta trapalhada infeliz e irresponsável de alguém que não tem perfil nem competência para o desempenho de uma função que exige isenção e independência.
O caminho deste vereador só pode ter chegado ao fim, assim e porque não pode ser demitido, demita-se ou então quem tem competências para a atribuição de pelouros que lhe faça cessar as funções que actualmente desempenha na actividade económica!

2 comentários:

  1. Iniciativas deste tipo não são atribuições da Câmara nem dos membros do executivo. Estas iniciativas estão reservadas aos cidadãos e o executivo poderá colaborar na sua efectivação e apoiar. O comportamento do executivo, neste caso, só revela o desconhecimento do que é o trabalho dos autarcas. Em contrapartida há muitas obrigações que ficam por tratar e que são atribuições suas, mas nem ainda deram por elas. Enfim, é o executivo que nos saíu na rifa.

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  2. Fundar uma confraria, fundar uma associação, fundar um club, etc., não são atribuições do executivo camarário, são resultado da iniciativa dos cidadãos. Poderiam fundá-la, por exemplo, os produtores, até para conseguirem o registo com menos custos. O executivo camarário poderia apoiar caso lhe fosse pedido, quando muito. Os membros do executivo, ao tomarem esta atitude só revelam desconhecimento quanto ao trabalho autárquico. Metem-se no que não devem e esquecem-se de fazer o que é da suas atribuições. Gastaram 7.000 euros no que não deviam e têm o monumento do Sr. Roubado ao completo abandono. Enfim, saíu-nos isto na rifa!

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