Interesses?

Não consigo perceber esta teimosia do Governo em manter um conjunto de investimentos considerados prejudiciais (ex: TGV, Aeroporto e alguns outros), tendo em conta a conjuntura difícil que o País atravessa.
Mas se não percebo essa teimosia, ainda menos percebo a arrogância como os nossos governantes o afirmam.
Que interesses estarão subjacentes a decisões de um governo malfadado e incompetente que afundam o País para benefício de alguns (poucos)?

Salvar o País?

O tempo das vacas gordas já lá vai, agora é necessário analisar o mal feito e corrigir o que tiver de ser corrigido e encontrar medidas salvadoras das nossas contas públicas.
Hoje na RTPN estava a ser difundida a seguinte pergunta; “Está disposto a prescindir do 13º mês para salvar as contas do País”.
Independentemente da minha resposta, fico desde já desconfiado, até porque serão mais uma vez os mesmos a fazerem os sacrifícios, por isso e antes de chegarmos a uma situação destas, terá de ser considerado um conjunto de medidas que levem à redução das despesas e ao aumento das receitas, sendo que no campo das despesas algumas terão mesmo de ser moralizadoras.
1ª Os investimentos previstos terão necessariamente de ser adiados por vários anos, até existirem condições para os realizar.
2ª As despesas correspondentes a serviços desnecessários na Administração Central e Local e que apenas servem para dar a ganhar dinheiro aos aparelhos partidários, terão de ser eliminadas.
3ª Porque a crise não pode afectar apenas alguns sectores do estado, as transferências do Orçamento de Estado para os Municípios e Freguesias, terão de ser reduzidas.
4ª Todos os sectores do estado terão de gastar menos e bem em todas as despesas supérfluas.
5ª Deverá ser adoptado o princípio do “utilizador/pagador” e introduzir portagens em todas as SCUTS.
6ª Elaboração de novas leis eleitorais e redução do número de deputados em todos os órgãos nacionais e locais.
7ª Reposição do IVA nos 21%
Não tenho a veleidade de querer salvar o País, mas estou convicto que a implementarem-se estas medidas teríamos a poupança de vários milhares de milhões de euros e ainda aumentaríamos a receita em cerca de 1.300 milhões de euros.

Comemorar com valores e sem preconceitos!

Escolhi Odivelas para me incorporar na iniciativa cultural alusiva ao 25 de Abril que a Junta de Freguesia de Odivelas organizou no coração do Centro Histórico da Cidade.
Gostei da forma como se interagiu nesta iniciativa simples de grande significado e que na minha opinião é uma forma mais solta e leve de comemorar o 25 de Abril.
A destoar esteve o discurso da Srª Presidente da Câmara que mais uma vez pecou pela sua tendência propagandista e sobretudo pela omissão intencional da origem das obras que anunciou e que inaugurou.
Já antes e pela manhã na Assembleia da República, não gostei das reacções de alguns representantes de partidos políticos ao discurso do Presidente da República, que só por ser realista foi catalogado por um discurso de campanha eleitoral.
Também o Deputado do PSD, José Pedro Aguiar-Branco, não teve melhor sorte e a sua intervenção de grande coragem, mérito e importância para a nossa vivência democrática, foi desvalorizada por alguns dos representantes partidários.
Estas reacções carregadas de preconceitos ideológicos, são também elas uma acção desnecessária e que desvirtua os princípios e valores associados ao 25 de Abril.

Os bons e os maus!

Por cá nesta Terra de Oportunidades, há aqueles que por estarem no poder, com o poder e perto do poder, têm uma tendência para ver tudo muito cor de rosa ou fazer de conta, avaliando os que falam bem e a favor do poder, como bons e os que criticam esse mesmo poder, como maus.
Os bons são aqueles que por simpatia da cor ou porque recebendo benesses várias, manifestam a sua concordância a tudo o que vem do poder, mesmo sendo asneiras.
Os maus são todos aqueles que de uma forma ou outra não seguem o caminho da cor e não vêm as coisas da mesma forma que os bons.
São ainda vistos como bons estes gestores da coisa pública aos olhos dos outros bons, mesmo cometendo os maiores disparates nas decisões que vão tomando.
Continuam a ser maus, para além de malucos e obsessivos todos aqueles que persistem na denúncia desta má governação.
Sem dúvida, singularidades de Odivelas!

Obsessão ou Persistência!

Há quem diga que eu escrevo obsessivamente contra Susana Amador, PS e Câmara de Odivelas.
Para aqueles que assim pensam e para todos os que acompanham a vida local, esclareço que apenas sou persistente nas minhas ideias e convicções sobre quem cumpre mal as suas obrigações governativas.
Quanto à Câmara de Odivelas, nem há obsessão nem persistência, o seu estado deve-se apenas ao mal que os seus gestores lhe têm feito e lhe continuam a fazer.
A minha persistência durará o tempo que for necessário, enquanto se mantiver esta gestão ruinosa do Concelho.
Podem contar comigo!

Paulo Aido e "A nossa revolução"

Paulo Aido escreveu mais um excelente artigo "A nossa revolução" publicado no Diário de Odivelas e do qual cito a seguinte expressão;

"Uma coisa aprendemos todos desde o dia 25 de Abril de 1974. Não vale a pena sonhar mudar Portugal se não estivermos à altura de o fazermos na nossa terra, no nosso bairro, na nossa rua, no prédio onde moramos. Temos um vinte e cinco de Abril por fazer. O nosso."

A Agitação dos Boys

O Sr. Abílio Santos decidiu dedicar-me um artigo enquanto cidadão em resposta a outros que tenho escrito.

Não há dúvida que os meus artigos continuam a incomodar os maus decisores e todos aqueles que se movimentam à volta deles, os quais na sua maioria se designam por boys!

Esta agitação tão frequente nesta terra de oportunidades, faz parte de um modelo organizativo em que os criticados sugerem aos seus servidores uma resposta ao crítico.

Este denominado grupo movimenta-se na penumbra e oferece aos seus amos a sua servidão cega a troco de lugares ou de avenças nesta pretensa rica Câmara Municipal.

Partindo deste princípio, torna-se claro que a sua opinião e a de outros que gravitam no mesmo universo, não são isentas.

Este modelo de vivência não tem a minha aderência e por outro lado como pessoa nunca me posicionei neste enquadramento serviçal que torna as pessoas despidas das suas ideias, pensamentos, carácter e personalidade.

Quanto às referências efectuadas no artigo do Sr. Abílio Santos, para além de constituírem uma mera opinião de uma pessoa desinteressante, cuja competência deixa muito a desejar, que se encontra hipnotizada, disponível para todo o serviço e cuja felicidade se baseia no lucro de poder acumular a sua reforma com a avença da Câmara, não são decerto para levar a sério.

No entanto e porque foram feitas referências, entre as quais se destaca uma ameaça ao filho de A ou B e que no caso concreto para quem me conhece sabe de quem este senhor mal formado fala e a tentativa de fazer constar que alguns funcionários da Junta de Odivelas aderiram ao MOC por receios de retaliação, devo referir que nem eu, nem os anteriores decisores da Junta de Odivelas nem o MOC, têm esta mentalidade doente de gente que necessita urgentemente de ser tratada fora dos lugares que ocupam, mas como a lista de espera é grande, talvez só no ano de 2013 possam ser atendidos.

Para as questões relacionadas com a gestão autárquica a nível concelhio, deixo-lhe o repto de transmitir aqueles que serve no poder, para debaterem comigo sem tabus e sem rodeios todas essas questões e se quiser o falhanço deste concelho, a sua mais que provável insolvência e tudo o que está para trás desde a criação do Concelho.

Estou apto e à vontade para o fazer, assim os senhores estejam nessa disposição!

Ainda uma nota sobre a avaliação que faz ao meu estado, estou bem e recomendo-me, faço o que quero, como quero e quando quero, nunca estive nem estou à venda e tenho uma antipatia especial por gente gananciosa, cínica e falsa.

Quanto ao mais, deixo-o com a sua felicidade colectiva onde se insere e com a esperança de continuar a encontrar bondade junto daqueles que o toleram!

Afinal tinha RAZÃO!

Quando há pouco tempo atrás referi, que vinham aí mais dois directores municipais a juntar à estrutura existente e já por si muito confusa e pouco eficaz na resposta, afinal tinha razão.

É impensável que num território com 27 km2 se verifique que o universo de colaboradores da Câmara atinja mais de mil, sem contar com as competências que estão delegadas nas Juntas de Freguesia e sem contar também com os Serviços Municipalizados.

Claro que os senhores decisores sabem que estas questões passam ao lado de grande parte dos munícipes, por isso vão cantando e rindo, publicitando maravilhas da sua gestão e atirando para o futuro as consequências das suas decisões!

Afinal há BURACO!

Quando há algum tempo escrevi neste blogue a possibilidade de existir um buraco nas contas da Municipália, considerei a hipótese de poder estar enganado, apesar do que se dizia em circuito fechado.
Posteriormente o recém nomeado Presidente do Conselho de Administração em entrevista ao Meu Jornal afirmou não haver qualquer buraco e que as contas estavam em ordem e devidamente justificadas.
Sinceramente acreditei nestas palavras, considerando a sua origem, mas eis que na semana passada a Câmara Municipal teve de aprovar uma revisão orçamental para repor a verba em falta no montante de 259.500,00€.
Agora pergunta-se a que se deve esta derrapagem, a que período se refere e quais despesas envolvidas neste buraco?
Alguém de direito que esclareça!