Desde pequena que me fui habituando à vida da política e da causa pública, nunca gostei muito, confesso, porque me retirava de casa os pais, e mais tarde a minha irmã que também se começou a entusiasmar com a política.
Eu ovelha negra do clã, afastei-me sempre, mas nas alturas chave estive presente, nos bastidores, como sempre gostei de estar em tudo na vida.
Acompanhei o percurso político dos meus pais, e a sua entrega gratuita à causa pública, percebi que na política não há amigos, talvez também não haja inimigos, afinal existe um jogo de interesses que espero no final tenha como objectivo último a causa pública.
Longe vão os tempos em que ser político (leia-se local) era carolice, só os loucos passavam horas longe da família para, a troco de nada trabalharem para o bem comum, assim como longe vão os tempos em que ser membro das mesas de voto era também carolice (a não ser casos concretos em que se trocava a colaboração nas mesas de voto por um emprego!), longe vão os tempos das convicções, dos cartazes colados nas paredes com cola que se fazia de véspera...
Mas tudo evolui e é bom que assim seja, hoje os aparelhos partidários são máquinas poderosas em que as ascensões podem ser meteóricas e as quedas surpreendentes!
Perdoem-me esta breve introdução em jeito de desabafo, um desabafo sincero de quem partilhou e acompanhou esta evolução.
Não é meu objectivo criticar ou desvalorizar políticos, poder político ou os partidos políticos, a democracia é assim, deveremos ser capazes de felicitar os vencedores e honrar os vencidos, sem perder nunca o sentido crítico nem a nossa capacidade de intervenção seja ela de que forma for.
Aproxima-se um novo ciclo na vida nacional e local, pessoalmente fecha-se um ciclo para as pessoas que mais admiro na vida, não apenas pelos pais que são mas por tudo o que representam, pela sua luta constante nas mais diversas áreas da sua vida.
Quer se goste ou não poucos poderão negar os ensinamentos de Vitor Peixoto, é fácil negar mas não será fácil esquecer porque a história é soberana e o amanhã pode ser diferente mas o ontem será sempre igual!
Da Graça Peixoto fica registado para sempre o seu empenho nas suas causas, com garra,e com uma força e capacidade de trabalho impressionantes, por onde passou ao longo da sua vida pessoal e profissional, deixou essa marca e ninguém a poderá apagar, goste-se ou não.
Para os dois deixo o meu contributo a minha mensagem de agradecimento porque me tornaram na mulher que hoje sou e que me orgulho de ser, muito me ensinaram sobre a humildade a capacidade de perdoar, a capacidade de lutar e de me esforçar para ser sempre melhor, a força de amar...Nem sempre estamos de acordo mas também esta é uma forma de democracia, mas o respeito nasce das diferenças quando se abraçam os mesmos valores.
Aos dois peço que não parem, vivam a vida e abracem todas as causas em que acreditam, essa é a vossa natureza, não desacreditem de causas e de pessoas.
No crivo da vida passam os que têm que passar e ficam os que contam.
A vida é como uma viagem de comboio em que ao longo de todo o percurso muitos entram e outros tantos saem, alguns acompanham-nos até ao fim do nosso caminho.
Amo-vos com toda a minha força e admiro-vos de uma forma que nunca serei capaz de exprimir por palavras, mas sei que não preciso de o fazer!
Eu ovelha negra do clã, afastei-me sempre, mas nas alturas chave estive presente, nos bastidores, como sempre gostei de estar em tudo na vida.
Acompanhei o percurso político dos meus pais, e a sua entrega gratuita à causa pública, percebi que na política não há amigos, talvez também não haja inimigos, afinal existe um jogo de interesses que espero no final tenha como objectivo último a causa pública.
Longe vão os tempos em que ser político (leia-se local) era carolice, só os loucos passavam horas longe da família para, a troco de nada trabalharem para o bem comum, assim como longe vão os tempos em que ser membro das mesas de voto era também carolice (a não ser casos concretos em que se trocava a colaboração nas mesas de voto por um emprego!), longe vão os tempos das convicções, dos cartazes colados nas paredes com cola que se fazia de véspera...
Mas tudo evolui e é bom que assim seja, hoje os aparelhos partidários são máquinas poderosas em que as ascensões podem ser meteóricas e as quedas surpreendentes!
Perdoem-me esta breve introdução em jeito de desabafo, um desabafo sincero de quem partilhou e acompanhou esta evolução.
Não é meu objectivo criticar ou desvalorizar políticos, poder político ou os partidos políticos, a democracia é assim, deveremos ser capazes de felicitar os vencedores e honrar os vencidos, sem perder nunca o sentido crítico nem a nossa capacidade de intervenção seja ela de que forma for.
Aproxima-se um novo ciclo na vida nacional e local, pessoalmente fecha-se um ciclo para as pessoas que mais admiro na vida, não apenas pelos pais que são mas por tudo o que representam, pela sua luta constante nas mais diversas áreas da sua vida.
Quer se goste ou não poucos poderão negar os ensinamentos de Vitor Peixoto, é fácil negar mas não será fácil esquecer porque a história é soberana e o amanhã pode ser diferente mas o ontem será sempre igual!
Da Graça Peixoto fica registado para sempre o seu empenho nas suas causas, com garra,e com uma força e capacidade de trabalho impressionantes, por onde passou ao longo da sua vida pessoal e profissional, deixou essa marca e ninguém a poderá apagar, goste-se ou não.
Para os dois deixo o meu contributo a minha mensagem de agradecimento porque me tornaram na mulher que hoje sou e que me orgulho de ser, muito me ensinaram sobre a humildade a capacidade de perdoar, a capacidade de lutar e de me esforçar para ser sempre melhor, a força de amar...Nem sempre estamos de acordo mas também esta é uma forma de democracia, mas o respeito nasce das diferenças quando se abraçam os mesmos valores.
Aos dois peço que não parem, vivam a vida e abracem todas as causas em que acreditam, essa é a vossa natureza, não desacreditem de causas e de pessoas.
No crivo da vida passam os que têm que passar e ficam os que contam.
A vida é como uma viagem de comboio em que ao longo de todo o percurso muitos entram e outros tantos saem, alguns acompanham-nos até ao fim do nosso caminho.
Amo-vos com toda a minha força e admiro-vos de uma forma que nunca serei capaz de exprimir por palavras, mas sei que não preciso de o fazer!
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