Gestão sem respeito II

Nova obra, velha forma de actuação, sempre a mesma e sempre ao pior estilo, é assim que se comportam alguns dirigentes da Câmara de Odivelas.
Se algumas obras são polémicas, outras há que até são pacíficas e que não têm da parte da população oposição, basta que exista o cuidado de informar e falar com as pessoas, ouvindo-as e resolvendo alguns problemas que sempre existem em situações semelhantes.
Neste caso, decidiu a Câmara avançar com a construção da escola nos terrenos situados entre o Jardim do Sol e as Colinas do Cruzeiro e mais uma vez não deu a informação adequada aos eleitos da freguesia, nem informou os moradores da zona envolvente do tipo de intervenção que se iria realizar.
Ignora-se as pessoas, ignora-se os problemas, esquecendo por vezes a existência de pormenores do domínio dos moradores e das urbanizações, que os técnicos não conhecem e se eventualmente tivessem o cuidado de optar pela razoabilidade de informar, falar e ouvir, muitos dos protestos seriam evitados e provavelmente os problemas seriam resolvidos.
Constatamos infelizmente que esta prática e esta cultura municipal continua a ser uma realidade, os agentes autárquicos envolvidos são esquecidos e a população ignorada por autarcas e dirigentes que deveriam ter como primeira linha de intervenção nos seus desempenhos a proximidade com o cidadão.

A Pontinha merece melhor!

Tenho lido por aí os rasgados elogios que a Srª. Presidente da Câmara de Odivelas tem tecido ao trabalho que os Presidentes de Junta da Pontinha, Famões e Olival Basto, têm desenvolvido nas suas freguesias.
Até podia ser verdade e por muita vontade que a Srª. Presidente da Câmara tenha, não é por fazer esses elogios que o trabalho nasce e acontece, para se ser autarca é preciso ser voluntarioso, solidário, disponível e ter capacidade para resolver os problemas, atributos que nenhum destes presidentes tem.
Para quem conhece o concelho, sabe perfeitamente que grande parte destas freguesias e designadamente a Pontinha, apresenta um estado de má conservação, limpeza e degradação, portanto qualquer comentário em sentido contrário só pode ter acolhimento em pessoas que não conheçam a realidade.
No passado domingo os candidatos do Movimento Odivelas no Coração efectuaram um passeio por todo o concelho, tendo sido surpreendidos com cenários pouco dignificantes de uma urbe que nada tem a ver com a Área Metropolitana onde estamos inseridos.
Em pleno século XXI não se pode regredir, os cidadãos têm direito à qualidade de vida e à exigência de autarcas que se batam pela defesa do seu território, a não ser assim estamos perante dependências aparelhistas e partidárias que em nada beneficiam os cidadãos e o nosso concelho.
A Pontinha e o Concelho de Odivelas merecem melhor!

Gestão sem respeito

Por considerar que este tipo de comportamento, quer seja com a População ou com a Junta de Freguesia, são um autêntico desrespeito por parte dos seus autores (Câmara Municipal), transcrevo na íntegra artigo assinado pelo António Gonçalves (Candidato do Movimento Odivelas no Coração à Junta de Freguesia de Odivelas.

QUEM TEM NET TEM TUDO (mais ou menos)......quem não tem, pode ir às urtigas...Cidadãos da Avenida D. Dinis – em particular os comerciantes – terão sido apanhados de surpresa, ao ver repentinamente interditado ao trânsito automóvel o troço da Avenida D. Dinis entre a Rua Guilherme Gomes Fernandes e a Rua Câmara Pestana, excepto para transportes públicos.
Ninguém sabia de nada. Vá de telefonarem à Câmara, já que a Junta de Freguesia (mais uma vez) também não tinha sido avisada.
Resposta pronta e esclarecedora do serviço municipal: “Não sabia? Mas o aviso está no site da Câmara!”
E de facto está lá. Mas quem tem net e consulta o site municipal apanha com toda a informação auto-promocional da Câmara e, só num local bem discreto (o “tome nota”), é que consegue descortinar algo parecido com uma chamada de atenção para o corte de trânsito.
É para se fazer uma rotunda. Não está em causa a utilidade da obra, que até é capaz de se justificar (como noutros locais, que vão ficando para trás).
O que está em causa é a forma como a Câmara trata os seus munícipes: desenrasque-se quem puder e como puder: se tem net, vá ao site e busque; se não tem devia ter, pois claro, que nesta terra de oportunidades quem não tem novas tecnologias não merece apreço nem consideração!
Há pouco tempo, o presidente da Câmara de Lisboa calçou os sapatinhos, arregaçou as mangas e foi para a rua falar com as pessoas, tentando sensibilizá-las para as perturbações de trânsito decorrentes das obras na Praça do Comércio. Arranjou formas de publicamente tentar avisar e prevenir as pessoas.
Em Odivelas, isto é feito de pantufinhas: mete-se no site, quem quiser que vá lá, quem não quiser pode ir às urtigas! Nem no jornal de Odivelas, isso é só para as fotos da senhora presidente... Andar na rua? Só se for, disfarçadamente, de carro... É mais cómodo...
Valha-nos São Dinis e São Bernardo! Será que temos de prometer novo convento para nos livrarmos desta gestão sem respeito pelos odivelenses? António Gonçalves

Megalomanias I

Não há dúvida que em tempos de crise e com uma Câmara endividada até ao pescoço, as obras e intervenções decididas pela Presidente de Câmara, Vereadores do PS e Vereadores do PSD, não se coadunam com as prioridades e necessidades da população do Concelho de Odivelas.
A construção do Jardim da Música é o exemplo de uma obra megalómana, avaliado em cerca de 3 milhões e que segundo parece nesta primeira fase não vai ter música, o que nos leva a crer que numa fase posterior o seu custo será muito mais elevado.
Por outro lado estava previsto o estacionamento de apoio ao jardim no novo edifício do mercado, mas o antigo mercado ainda lá está e pelo andar da carruagem ainda lá vai estar muito tempo, não havendo portanto também estacionamento.
Veja-se o paradoxo, elabora-se um projecto para um jardim da música com banda sonora que contempla também estacionamento, passa-se à fase de obra e a banda sonora e o estacionamento ficam para as calendas.
Afinal de contas para que vai servir este jardim? Na minha modesta opinião serve apenas para nos dar música falada e para fazer um investimento num equipamento cuja utilidade é muito duvidosa.
Falta de visão a destes senhores autarcas do PS e do PSD, o dinheiro gasto nestas obras inúteis, poderia ser utilizado estabelecendo prioridades na construção de Escolas, Jardins de Infância, Centros de Dia, Cemitério, Polidesportivos, etc.
O mal já está feito, neste caso concreto já não podemos voltar atrás, agora resta-nos aguardar até às próximas eleições autárquicas e sancionar os responsáveis por estes desperdícios, por isso não deixe que os outros decidam por si.

Como é possível!

Sim, como é possível que os nossos autarcas continuem a ignorar o bom planeamento e a razoabilidade das prioridades, agora está a acontecer a intervenção no Parque dos Poetas, mesmo ali paredes meias com o Bairro Padre Cruz (Lisboa).
Quando olho para a Pontinha, sinto-a mal tratada, suja e sem gosto, fruto de muitos anos de estagnação, falta de iniciativa e mau gosto.
Por isso não entendo que com tanto espaço público para requalificar, se vá intervir precisamente num local que vai ser utilizado pela população do concelho vizinho.
Vamos ter que aguardar com paciência. Melhores dias e melhores autarcas virão!

Democratas?

Tomei conhecimento que a edição de 8 de Maio do Jornal NovaOdivelas, teve uma acção de censura em alguns departamentos municipais, como não foi possível evitar a entrevista concedida ao referido jornal pelo candidato do Movimento Odivelas no Coração à Cãmara Municipal, houve instruções superiores para se recolherem todos os exemplares expostos.

Esta acção de censura depressa correu o nosso território e em algumas entidades controladas por este poder, os exemplares foram também retirados.

Sinto vergonha de 35 anos após a instauração da liberdade de expressão em Portugal, existirem este tipo de falsos democratas que querem fazer o que outros fizeram em tempos que já lá vão.

É mesmo uma vergonha!

Castigo ou férias?

Ouvi dizer por aí que dois jovens socialistas em funções na Câmara de Odivelas, estão de férias forçadas durante 15 dias para reflectir sobre o seu futuro!
Será que estas férias estão relacionadas com algumas ambições destes jovens a lugares autárquicos?
Sinceramente começo a ficar preocupado com esta moda!
Ou será que esta decisão deriva do novo código de trabalho aprovado pelo PS, desculpem se eu não digo aprovado pelos socialistas, mas é que eu já não sei quem são os socialistas, tal é a confusão instalada no ideário dos partidos políticos!
Se não estou em erro, esta paragem forçada durante meio mês, paga pelos dinheiros públicos, custa aos nossos bolsos cerca de 2000€.
A confusão entre o que é público e o que é partidário está instalada, já não sabemos quando esta gente representa o quê e quem!
As pessoas estão totalmente descrentes deste poder e do seu exercício, já não é possível tolerar tanto disparate e tanta falta de senso.
Faça como eu e mande esta gente às malvas, pense por si e no momento certo corra com eles independentemente da sua escolha.

A censura mostrou a cara!

Tomei conhecimento que mais uma vez o blogue PorCausasemOdivelas foi censurado pelo poder instalado neste município, desta vez com uma queixa dirigida à hierarquia do titular deste blogue.
Para muita gente isto pode ser novidade ou surpresa, para mim não, as minhas denúncias ao longo destes dois anos, têm vindo a demonstrar a minha certeza sobre as características deste poder, que infelizmente faz escola no nosso concelho, seguindo os exemplos ao mais alto nível do governo.
Apesar de vivermos em democracia e termos legitimidade para divergir e criticar, expressando o que sentimos e o que nos vai na alma, há quem pense que só alguns cidadãos iluminados e detentores do actual poder, podem exercer esse direito.
Este episódio não é um caso isolado, durante estes 4 anos têm-se revelado muitos outros idênticos ou ainda piores, e sempre com uma reacção que coincide na intimidação, na ameaça e na retaliação.
Não podemos deixar que nos coloquem uma mordaça, é preciso não vergar a este poder arrogante e prepotente, comportamentos desta natureza têm de ser divulgados com os meios e ferramentas à nossa disposição, vamos reagir e agir perante uma prática que espezinha os direitos dos cidadãos.