segunda-feira, 30 de março de 2009

A estrada da morte!

A Plataforma Urbanismo Saúde + tem desenvolvido uma frente de contestação à construção da via L14 na Ramada, com a argumentação que o seu funcionamento vai trazer pior qualidade de vida à população residente e às 2500 crianças que frequentam os estabelecimentos de ensino ali existentes.
Esta via projectada há cerca de 20 anos está desenquadrada da realidade actual e ultrapassada pelos acontecimentos e isto porque infelizmente os técnicos que tinham a obrigação de acompanhar a implantação urbanística nesta área territorial, limitaram-se a aprovar novas construções sem avaliarem e corrigirem o espaço envolvente e os respectivos acessos.
Infelizmente é assim que se tem trabalhado em consequência de uma falta de planeamento e orientação estratégica, bem como no domínio do ordenamento do nosso território.
Por outro lado estamos perante um diagnóstico, suportado pelos técnicos e que os eleitos não contrariam, antes pelo contrário fazem afirmações divergentes, a Presidente diz que esta estrada é facilitadora do trânsito local, o Vice-Presidente diz que esta estrada drena o trânsito do IC 22 para a Cril e Estrada Nacional 250 (Caneças/Montemor).
O que se passa com aqueles que têm a obrigação de decidir em função de uma melhor qualidade de vida e da segurança da sua população? Se esta via for inimiga da população, quem responde pelas consequências? Estou certo que todos os envolvidos vão arranjar desculpas esfarrapadas, mas nessa altura é tarde!
Pensem muito bem, consultem a vossa consciência e parem enquanto é tempo!

domingo, 29 de março de 2009

Assim está bem!







Palavras para quê e argumentos para quê! Não se pode só criticar e quando estamos perante uma boa obra e uma boa decisão e que tem reflexos positivos na nossa vida, só temos de aplaudir. Assim está bem!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Liberdade de informação?

Nem sempre o que se propõe e o que se faz no Concelho é devidamente divulgado! Porquê? Quem tem medo? Será que a ausência de informação beneficia alguém?
Vem isto a propósito das decisões que o Movimento Odivelas no Coração tomou no passado sábado dia 21 de Março de 2009, dia histórico no Concelho de Odivelas e que vai alterar a vida pública neste território, disso ninguém tenha dúvidas!
Falando em concreto e indo directamente ao assunto, a organização deste evento agendou para o final da tarde um encontro com os órgãos de comunicação social, tendo estado presentes a TV regional Odivelas.com e o Jornal NovaOdivelas, aos quais manifestamos a nossa satisfação pela sua presença, uma obrigação na nossa opinião dos órgãos de comunicação social local, apesar da reportagem destes órgãos ter primado por uma enorme diferença na divulgação do que aconteceu, sendo que a TV regional Odivelas.com divulgou tudo o que tinha para divulgar e o Jornal NovaOdivelas omitiu grande parte do que aconteceu.
Lamentávelmente mais uma vez o Jornal de Odivelas não esteve presente, demonstrando assim a sua falta de independência e isenção, dando jus à sua fama de pasquim e ao único objectivo da sua existência, que é passar semanalmente a mensagem e fotografias da Srª Presidente da Câmara.
Será que isto acontece porque o proprietário deste pasquim está comprado com uma avença e publicidade permanente da Cãmara? Será que os dinheiros públicos podem ser postos assim ao serviço de interesse pessoais e partidários? Eu entendo que tudo na vida tem limites, e por aqui no Concelho de Odivelas, já há muito que foram ultrapassados esses limites.
Viva a liberdade!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Campanha obscura

Tem chegado ao meu conhecimento que algumas pessoas ligadas ao PS têm posto a correr uma campanha desestabilizadora e insinuadora de que o Movimento Odivelas no Coração não vai concorrer às eleições por ter medo da Srª. Presidente da Câmara.
Esta campanha visa apenas desmobilizar as pessoas que acreditam no nosso projecto, mas podem os autores desta campanha desiludir-se porque muito brevemente vamos para o terreno contactar com a população e informá-los do que pretendemos e quais são as nossas propostas.
Estamos neste projecto pela positiva e é assim que nos queremos manter, sem quaisquer receios do poder instalado, quer seja da Srª. Presidente da Cãmara, do PS ou seja de quem for, nada nem ninguém nos vai travar, iremos em frente com as nossas propostas e sem qualquer rectaguarda, a nossa única vontade e desejo é trabalharmos e contribuirmos para termos um concelho melhor.

sábado, 21 de março de 2009

Discurso de encerramento da II Convenção Concelhia do Movimento Odivelas no Coração

Minhas caras amigas e meus caros amigos
Começo por saudar todos aqueles que aqui estão e decidiram participar no debate e nas decisões tomadas no âmbito dos estatutos da nossa Associação Cívica.
Esta manifestação cívica demonstra desde já a nossa vitalidade, a nossa vontade, a nossa determinação e o nosso entusiasmo em acreditar que é possível termos um futuro melhor para o nosso concelho.
As nossas preocupações levaram-nos a descobrir algo diferente e por isso a constituição e consolidação deste grande projecto está em marcha.
Marcha cuidadosa, segura. Demos todos os passos necessários para estarmos hoje neste fórum a decidir sobre questões importantes para o futuro do nosso Concelho.
Falo por mim, mas seguramente por todos aqueles que aceitaram dar o seu contributo a este projecto e protagonizar com verdade os valores cívicos que transportamos.
Um agradecimento muito profundo por terem confiado no nosso movimento.
A partir de hoje nada vai ser igual, o equinócio marcou ontem às 11h44 o início da Primavera. Com esse simbolismo estamos convictos de que se inicia um novo ciclo na vida deste concelho: o combate por causas e por valores da nossa sociedade e da comunidade local terão da nossa parte um empenhamento total na divulgação do nosso projecto e da nossa mensagem com as propostas que entendemos serem as melhores para a qualidade de vida que tanto desejamos.
Este ciclo vai ser marcado por muitas mudanças mas também pela calúnia dos interesses instalados, por muita maledicência. Temos de ser fortes e ignorar este tipo de comportamento. Temos que assumir uma condição cívica elevada. Temos que marcar as nossas ideias pela positiva, sem contudo perdermos o nosso sentido crítico quando isso se tornar necessário. Temos de ser diferentes e mostrar a todos as virtudes de sermos cidadãos activistas num movimento cívico que intervêm em tudo o que são causas locais.
A equipa que escolhi para me acompanhar e as equipas que estão a ser constituídas em todas as freguesias e também para a Assembleia Municipal, são equipas de cidadãs e cidadãos interessados em fazer o melhor possível pelo território onde vivemos e onde trabalhamos, são pessoas que não têm mais nenhum objectivo a não ser dar algo de si e das suas capacidades realizadoras para construírem um concelho moderno, desenvolvido, atractivo, humanizado e onde todos se sintam bem.
Tudo isto não se faz num dia, numa semana, num mês, num ano, ou num mandato, mas se soubermos ser (e tenho a certeza de que somos capazes de o ser) se soubermos ser exigentes, organizados e ambiciosos, poderemos abrir o caminho harmonizando o território, sem nos preocuparmos em perder tempo com questões ideológicas e com os ciclos eleitorais a que os partidos políticos nos habituaram.
Não somos contra os partidos políticos, sabemos que eles são um dos pilares da nossa democracia, mas também entendemos que eles não têm o monopólio da intervenção na causa pública e é por isso mesmo que aqui estamos a dar a nossa cara e a demonstrar que queremos ter uma palavra no que se vier a decidir sobre o nosso concelho.
Estamos certos de que essa nossa palavra é acertada e vem ao encontro de muitas das expectativas daqueles que, ao longo de muito tempo, nunca participaram na vida cívica e de outros que, entretanto, foram ficando desiludidos com a intervenção dos políticos que temos e que têm marcado a vida pública.
Muitas pessoas pensam não estar habilitadas para o exercício de funções públicas, só porque sentem não ter e não querer ter vocação para divulgar mensagens enganosas, para prometer e não cumprir, para fazer enormes discursos na senda do que a classe política nos habituou.
Mas por experiência própria o que lhes posso dizer é que se pode fazer muito sem falar muito, basta que exista respeito pela população que acredita em nós, dialogando com ela em vez de fugir aos compromissos.
Basta que saibamos dizer o que é preciso dizer sem rodeios e com frontalidade e decidir a cada momento o que é melhor para o nosso concelho.
Vamos todos trabalhar pondo em cima da mesa os nossos conhecimentos e aptidões, sabendo ouvir os anseios daqueles que querem também ver resolvidos os seus problemas e dos seus concidadãos, elaborando um compromisso sério e a valer do que nos propomos fazer ao longo destes anos, prestigiando assim o exercício de funções públicas, as quais devem ser nobres e devem estar ao serviço de todos e não só de alguns.
Sabemos que a implementação destas nossas ideias e destes nossos projectos não vai ser fácil. Os poderes instalados vão resistir a todo o custo, mas nós temos de ter a força necessária para saber alterar este estado de coisas, apesar de não termos nenhuma máquina partidária na nossa retaguarda. Contamos apenas connosco.
Temos pela frente um conjunto de dificuldades, designadamente as opções que têm sido seguidas pelo poder instituído, a saber: o endividamento da Câmara, fruto de uma gestão ao acaso e de prioridades mal estabelecidas, a ausência de apoios ao movimento associativo cultural, desportivo e social, o gradual retrocesso na delegação de competências que, desde há vários anos, vinham sendo cumpridas pelas Juntas de Freguesia, com benefícios para toda a população, a discriminação profissional nos serviços municipais, com a reinstalação do medo de expressão de ideias ou mesmo de pensamentos, que há muito tinham sido arredados com a instauração da democracia, a tendência crescente para projectos megalómanos, invariavelmente com recurso a protocolos de eficácia duvidosa e de esbanjamento do património público, a compra vergonhosa de mentes e de meios de comunicação que deviam ser exemplo de cidadania, o respeito cada vez menor pelos anseios e pelas opiniões de quem cá vive e trabalha.
Não vou alongar-me muito mais neste enunciar dos desvarios, teria que gastar muito mais tempo. Mas talvez seja mesmo estes desvarios o que nos faz erguer e lutar para travar o que podemos travar e corrigir o que podemos corrigir, actuando e decidindo em tudo que faz mais falta ao nosso concelho.
Iremos articular toda a nossa intervenção através das dinâmicas locais criadas pelas equipas das freguesias, as quais merecem todo o nosso respeito, não só pela defesa da causa, mas também por conhecerem muito bem as realidades locais e estarem em muito boas condições para apresentar as suas propostas e as suas sugestões.
Muito brevemente começaremos a reunir com as entidades diversas do concelho e que representam toda a força e dinâmica da sociedade civil. Vamos ouvi-los sobre o que tem sido a sua actividade e sobre o que pensam quanto ao futuro das associações que representam e o que esperam de uma Câmara Municipal que as respeite e as defenda.
Teremos oportunidade de nos apresentarmos à população de todo o concelho de uma forma aberta, sem nos escondermos, mostrando quem somos, auscultando as suas opiniões e divulgando o que nos comprometemos a fazer. Para isso vamos começar a elaborar o nosso “Compromisso a Valer” sob o lema “Pela Nossa Terra” e vamos demonstrar que, para trabalharmos em prol do nosso concelho, dispensamos qualquer ideologia de tendência concentrionária.
A nossa campanha não vai apostar na distribuição de prendas e prendinhas, aventais e saquinhos. Mesmo assim, vamos ter que fazer face a despesas inevitáveis. Esta é outra batalha que temos de travar, para conseguir donativos que, dados pelo nosso povo, preservem a independência das nossas candidaturas.
Vamos precisar de todos. Vamos precisar que cada um junto dos seus contactos familiares, amigos, colegas de trabalho e outro tipo de contactos através da internet e sms, divulgue o nosso projecto e passe a nossa mensagem. Utilizem todos os meios ao vosso alcance e verão que é possível atingir a meta que pretendemos, e essa meta é para ganhar. Estamos neste projecto com convicção e acreditamos que é possível. Acreditamos que é possível ultrapassar todos os obstáculos e vencermos este combate, que será decisivo para o futuro da nossa terra.
Para isso é preciso arregaçar as mangas e começar já hoje a dar o mote, assinando as listas proponentes de candidaturas às várias freguesias do concelho, à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal. Cada um pode e deve levar impressos para a assinatura dos cidadãos eleitores residentes no nosso concelho. Vamos precisar de muitas assinaturas, mas estou convicto de que vamos conseguir este patamar e ultrapassá-lo largamente demonstrando a todos aqueles que nos querem subestimar, que têm de nos ter em devida conta. Vamos a isso e não paremos nem vacilemos perante esta ou aquela escusa, nós sabemos que estamos certos e que este é o caminho para o futuro.
Viva o Movimento Odivelas no Coração!
Vivam os Movimentos Cívicos!
Viva o Concelho de Odivelas!
Vitor Peixoto

quinta-feira, 19 de março de 2009

Incompetência ou Irresponsabilidade?

Vem à minha memória a candidatura da requalificação do Parque Urbano do Silvado no âmbito do Proqual, cuja obra custou ao erário público cerca de 3.500.000€.
Esta obra foi comparticipada com 60% das verbas deste programa, sendo o restante da responsabilidade do orçamento municipal, sem dúvida um bom passo e uma boa medida, que resultaram num espaço aprazível para usufruto da população tão carenciada destes espaços.
Mas como não há bela sem senão, todo o espaço que foi entregue à J.F.Odivelas para gerir, conservar e manter, está em bom estado e recomenda-se, enquanto o edifício multiusos o único espaço que ficou em poder da Câmara, está destruído, degradado e vandalizado, e desde há algum tempo a esta parte encontra-se todo chapeado, mais parecendo um edifício cofre.
Mais um acto de má gestão desta Câmara, que não soube tomar medidas nem tão pouco tomar conta daquilo que lhe pertence.
É caso para perguntarmos qual o prejuízo por não termos aquele edifício a funcionar? Qual o prejuízo por se ter deixado vandalizar todo o espaço interior e o que lá havia? E quem vai pagar tudo isto? Claro que são os contribuintes! Mas quem fiscaliza mais este acto de má gestão? Será que neste caso não se justificaria a realização de uma inspecção para avaliar as responsabilidades pessoais e políticas?

segunda-feira, 16 de março de 2009

II CONVENÇÃO CONCELHIA
DO MOVIMENTO ODIVELAS NO CORAÇÃO
Dia 21 de Março (Sábado), das 14 às 18 horas
Pavilhão Polivalente de Odivelas
ORDEM DE TRABALHOS
CANDIDATURA ÀS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

quinta-feira, 12 de março de 2009

Negócio ruinoso

O facto de se gerir a coisa pública não dá o direito seja a quem for de gastar mal o dinheiro dos contribuintes.
Vem ao caso a construção da Escola da Ramada e do Pavilhão Municipal, cujo custo final é de cerca de 60,5 milhões de euros a pagar até 2034, através do estabelecimento de uma parceria público-privada, quando poderia ser apenas de 11,5 milhões de euros se a Câmara optasse por ser ela a executar as obras directamente.
O argumento utilizado pela Câmara Municipal para esta decisão, consiste no facto de não ser possível à Autarquia fazer as obras para não ultrapassar o endividamento previsto na Lei das Finanças Locais, lei esta que a Srª. Presidente da Câmara defendeu publicamente.
Ou seja, vamos ter uma sociedade a contrair os empréstimos em vez da Câmara Municipal, para se poder dizer que a Câmara está a cumprir a lei e até está a reduzir a dívida, o que é um engano e uma forma de iludir a população do nosso concelho, só em rendas anuais a contemplar no orçamento municipal teremos em 2010 um valor de cerca de 1,800 milhões € e em 2034 cerca de 3 milhões €. Estamos concerteza perante um negócio imoral, prejudicial e ruinoso, e que irá condicionar toda a actividade municipal no futuro.
Concluindo, vamos ficar a pagar até 2034, mais 50 milhões do valor real das obras. Para quê e porquê? Quem vai beneficiar com este negócio? O Concelho não será concerteza e a população também não! Pelo contrário, a partir deste momento o investimento municipal vai ficar sériamente comprometido.

sábado, 7 de março de 2009

COM A SAÚDE NÃO SE BRINCA

A opinião pública está há muito tempo desacreditada do que é dito e anunciado por alguns titulares de cargos políticos.
A Srª. Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Drº. Susana Amador, anunciou em reunião do executivo municipal a construção do centro de saúde até ao final do ano.
Muito gostaria de acreditar nesta informação, porque a ser verdade ela beneficiaria os milhares de utentes que têm de acorrer a este improvisado centro de saúde, mas infelizmente tudo não passa de uma miragem ou se quiserem de uma manobra inserida na campanha eleitoral que se avizinha.
Todos sabemos que a elaboração de um projecto, os procedimentos legais, a abertura de concurso, a adjudicação, o início da obra e a sua conclusão, tornam impossível a construção deste equipamento até ao final do ano.
Estou convicto que ninguém acredita nestas promessas, apesar das tentativas de primeira página para levar os mais incautos e os mais desprevenidos a admitirem essa possibilidade.
Não, não pode valer tudo, esta Câmara nada fez, apenas se limitou a dar cobertura aos desígnios da política de saúde do actual governo e quem procede assim não merece ser recompensado.
É preciso estarmos atentos!