quinta-feira, 2 de abril de 2009

Coerência ou incoerência?

Na vida devemos tentar seguir um caminho rectilíneo de forma a que as nossas atitudes e acções se revistam de alguma coerência.
Ocorre-me a decisão da Presidente da Junta de Freguesia de Odivelas ter passado a independente por entender que não tinha condições para se manter no PS e simultâneamente defender a sua Freguesia como é a obrigação de qualquer eleito.
Esta atitude provocou de imediato da parte da Srª. Presidente da Câmara e Presidente do PS local, uma reacção de mandar os membros da lista do PS renunciar à Assembleia de Freguesia de Odivelas, por entender que os mandatos são dos partidos políticos.
Em seguida exigiu que os eleitos do PSD saíssem do executivo da Junta de Freguesia de Odivelas, considerando a existência de um acordo entre o PS e o PSD para a gestão municipal, exigência esta acatada pelos eleitos do PSD.
Claro que estas decisões tiveram a intenção de desestabilizar a Junta de Freguesia de Odivelas e provocar a caos na sua gestão, situação que não foi conseguida graças à coragem de um conjunto de homens e mulheres que em vez de fugirem, cumpriram a sua obrigação de colocar em primeiro lugar a terra onde vivem.
Curiosamente e muito recentemente, um vereador do PSD demitiu-se do seu partido e passou também a independente, mas neste caso a Srª. Presidente da Câmara já não teve em conta o acordo de gestão municipal que existe entre os dois partidos e manteve a confiança neste vereador e não lhe retirou os pelouros.
Curiosamente também os restantes vereadores do PSD não entregaram os seus pelouros, nem renunciaram aos seus mandatos, mantendo o acordo de gestão municipal que muito mal tem feito ao nosso concelho.
Como se pode ver estamos perante dois pesos e duas medidas e um modo muito singular de incoerência por parte da Srª. Presidente da Câmara, do PS e do PSD.

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