quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bom ano de 2010

Apesar de todas as dificuldades e contrariedades que nos são criadas por aqueles que têm a responsabilidade de governar o nosso país e o nosso concelho, desejo que no ano de 2010 se acenda uma luz clarificadora nas suas decisões e que estas se reflictam positivamente na nossa vida.
Para todos aqueles que acompanham este blogue formulo igualmente votos de um bom ano de 2010.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Miguel Xara Brasil e a hipocrisia do sistema...

Por considerar importante, transcrevo artigo de Miguel Xara Brasil sobre Odivelas - 2010 Ano Municipal Para a Participação Cívica, ponto debatido na Assembleia Municipal de Odivelas em 18/12:


Ontem na Assembleia Municipal de Odivelas foi proposto pelo presidente deste órgão, o qual é socialista, que 2010 fosse o Ano Municipal para a Participação Cívica.

Para além do C.D.S. – P.P. considerar uma mediada hipócrita tendo em conta o comportamento a que assistimos por parte do P.S., tanto para com o M.O.C. (movimento independente que se quis candidatar às ultimas autárquicas), como em relação aos vereadores independentes eleitos pela Coligação “Em Odivelas Primeiro as Pessoas”, vimos-nos forçados votar contra esta proposta.

Sem dúvida que esta sensibilização é importantíssima, mas entende o C.D.S.-P.P. que as instituições e a classe politica está descredibilizada junto da população e portanto o ponto de partida deverá ser a inversão desta situação. Por essa razão entendemos que em primeiro lugar deveríamos ter O Ano da Consciencialização Ética e Económica da Classe Politica.

Os socialistas entendem, tal como o afirmaram ontem por várias vezes, ao contrário de nós, dos números da abstenção em todos os actos eleitorais e de estudos como o da S.E.D.E.S., que a democracia, as instituições e a classe politica está muito bem e recomende-se. Os socialistas das duas uma: ou têm vergonha do estado de fragilidade em que se encontra a nossa democracia, ou estão completamente alheados de tudo o que se passa à sua volta.

Como o P.S.D. também votou sim a esta proposta, vá-se lá saber porquê, vamos ter em Odivelas o Ano Municipal Para a Participação Cívica, o qual dará para tirar umas fotos muito bonitas e politicamente correctas.



Nota: Para dessa razão a proposta do P.S. não englobava um plano de actividades, respectivos custos e objectivos mensuráveis e durante a discussão da proposta não foram aceites recomendações provenientes das mais diversas bancadas.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Notícias que não são notícias!


A semana passada estive a folhear o Jornal de Odivelas e peço desculpa se ofendo os outros órgãos de comunicação social, por chamar jornal a "esta coisa" e não encontrei uma notícia que era notícia.
Esta semana voltei a folhear a "mesma coisa" e também não encontrei a tal notícia que era notícia e vi o mesmo tipo de notícias de sempre e também a publicidade do regime.
Houve quem perguntasse se eu estava admirado e eu respondi que não, não sendo adivinho, sei que para "esta coisa", há notícias que não são notícias!

Bons sinais!

Tomei conhecimento através da comunicação social de uma nota da Srª. Presidente da Câmara de Odivelas, que as obras dos Centros de Saúde de Odivelas e da Póvoa de Santo Adrião, se iniciarão brevemente.
Relembrando que este foi um anúncio em tempo de campanha eleitoral, será um bom sinal que se concretizem estas obras de tão grande utilidade para os munícipes destas freguesias.
Resta-me aguardar a concretização deste anúncio, que a verificar-se será sem dúvida uma promessa cumprida!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A verdade da mentira!

Depois de tudo o que vi e ouvi, fico com a sensação de se querer abafar e branquear tudo aquilo que está à vista de todos nós.
O Vereador Hugo Martins, segundo nota da Presidente da Câmara, esteve a representar a Câmara numa iniciativa de uma entidade concelhia, Tudo bem! Mas o que ressalta é que a viatura foi conduzida em regime de auto-condução, o que só deve acontecer em situações muito excepcionais, já que as viaturas municipais devem ser conduzidas por funcionários municipais e devidamente habilitados para o efeito.
Saíu da Ramada e foi até ao Tojal e parqueou a viatura junto à casa dos pais. Tudo mal! Até porque a sua área de residência não é esta.
Foi a uma festa de um familiar, não sei onde, numa viatura privada, foi responsável? Talvez! Mas não devemos esquecer que a viatura deveria ter ficado logo parqueada junto à sua residência ou eventualmente junto às instalações municipais.
Saíu da festa, não sei onde, e cerca das 5 horas da madrugada, foi buscar a viatura municipal em estado impróprio de condução, segundo o noticiado e que não foi desmentido, e levou a viatura para casa com os incidentes verificados no percurso e que todos conhecemos. Tudo mal!
Também ficámos por saber quais os danos da viatura, considerando a divergência entre a notícia e o comunicado do próprio e da autarquia.
Segundo se consta a viatura deu entrada na Loures Automóveis, e não me parece que para se trocar uma roda seja necessário enviar a viatura para a Empresa que normalmente faz a manutenção e conservação das viaturas, quando a Câmara tem um serviço de oficinas. Eu sou daqueles que não acredito minimamente no comunicado emitido pela Câmara.
Muito sinceramente e sem me querer antecipar ao que já antevejo, esta história na minha opinião é uma tentativa de montagem infeliz, na qual não bate a bota com a perdigota, e que não cola aos olhos de quem quer que seja.
Eu sou daqueles que aceito melhor uma verdade com direito a segunda oportunidade, do que uma defesa completamente absurda e sem sentido.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O Palhaço

Transcrevo artigo de Mário Crespo "O Palhaço"


O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Afinal existe!

A propósito do caso que envolveu o Vereador Hugo Martins, foram tomadas algumas posições por parte das forças políticas.
Entre essas posições o Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD, disse que não comentava fofocas e que qualquer decisão a tomar era com a Presidente da Câmara.
Para quem pensava que o PSD não existia, aqui está uma prova cabal de uma posição corajosa, responsável, desinteressada e isenta!!!
Excelente! Fantástico!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Dependências!

Os nossos representantes do poder local, estejam eles a ocupar o lugar que estiverem, são eleitos para nos representar e para cumprir o mandato que receberam dos eleitores.
Esse mandato traduz-se no cumprimento das competências e atribuições que lhes estão conferidas por lei e para aplicar o programa eleitoral vencedor e que foi sufragado pelos eleitores.
Os poderes existentes num concelho, independentemente do órgão a que pertencem são todos legítimos e autónomos, cada um é eleito para exercer o seu mandato, quer seja numa Câmara, numa Junta de Freguesia, numa Assembleia Municipal ou numa Assembleia de Freguesia.
Nenhum dos eleitos de um órgão, depende de eleitos de outro órgão, cada um tem de cumprir as suas responsabilidades e defender os eleitores e o território onde foi eleito, cada um tem as suas competências e elas deverão completar-se.
O facto de ter de existir relacionamento institucional, não pode concluir-se da necessidade de se enveredar por uma dependência pessoal, política e partidária, para se efectuar ou realizar seja o que for no âmbito das competências que estão adstritas às Juntas de Freguesia.
A acontecer assim, para além de ser pouco saudável, como parece ser o indício do que se está a passar em algumas freguesias, o melhor será reflectirmos qual o papel das Juntas de Freguesia e dos seus eleitos e se a sua existência se justifica.
Este vai ser um debate que se traduz como prioritário no nosso Concelho e que provávelmente muito em breve terá de ser organizado pela sociedade civil.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Interesses pessoais?

A disponibilidade para servir a causa pública, deveria ser uma forma de estar na vida e de servir a democracia.
Infelizmente essa disponibilidade nem sempre é desinteressada, muitas vezes o interesse pessoal sobrepõe-se ao interesse público e a ambição por vezes cega aqueles que vivem à custa da oportunidade de arranjos casuísticos do poder.
Claro está que este estado de coisas desacredita e empobrece a democracia e levar-nos-á um dia a pagar esta falta de bom senso.