quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A verdade da mentira!

Depois de tudo o que vi e ouvi, fico com a sensação de se querer abafar e branquear tudo aquilo que está à vista de todos nós.
O Vereador Hugo Martins, segundo nota da Presidente da Câmara, esteve a representar a Câmara numa iniciativa de uma entidade concelhia, Tudo bem! Mas o que ressalta é que a viatura foi conduzida em regime de auto-condução, o que só deve acontecer em situações muito excepcionais, já que as viaturas municipais devem ser conduzidas por funcionários municipais e devidamente habilitados para o efeito.
Saíu da Ramada e foi até ao Tojal e parqueou a viatura junto à casa dos pais. Tudo mal! Até porque a sua área de residência não é esta.
Foi a uma festa de um familiar, não sei onde, numa viatura privada, foi responsável? Talvez! Mas não devemos esquecer que a viatura deveria ter ficado logo parqueada junto à sua residência ou eventualmente junto às instalações municipais.
Saíu da festa, não sei onde, e cerca das 5 horas da madrugada, foi buscar a viatura municipal em estado impróprio de condução, segundo o noticiado e que não foi desmentido, e levou a viatura para casa com os incidentes verificados no percurso e que todos conhecemos. Tudo mal!
Também ficámos por saber quais os danos da viatura, considerando a divergência entre a notícia e o comunicado do próprio e da autarquia.
Segundo se consta a viatura deu entrada na Loures Automóveis, e não me parece que para se trocar uma roda seja necessário enviar a viatura para a Empresa que normalmente faz a manutenção e conservação das viaturas, quando a Câmara tem um serviço de oficinas. Eu sou daqueles que não acredito minimamente no comunicado emitido pela Câmara.
Muito sinceramente e sem me querer antecipar ao que já antevejo, esta história na minha opinião é uma tentativa de montagem infeliz, na qual não bate a bota com a perdigota, e que não cola aos olhos de quem quer que seja.
Eu sou daqueles que aceito melhor uma verdade com direito a segunda oportunidade, do que uma defesa completamente absurda e sem sentido.

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